Fe en la razón: teoría y compromiso en António Sérgio y Celso Furtado

Laurindo Mekie Pereira

Resumen


El artículo investiga el problema del compromiso intelectual en la obra de António Sérgio y Celso Furtado, grandes nombres del pensamiento luso-brasileño del siglo xx. Examinamos sus proposiciones acerca de la definición y el papel de los intelectuales, colocándolos dentro de la mayor estructura del pensamiento político de los escritores. Al final, señalamos las convergencias y diferencias entre ellos y confrontamos la teoría con sus trayectorias.


Palabras clave


intelectuales; compromiso; António Sérgio; Celso Furtado

Referencias


Alves, M. H. M. (2005). Estado e oposição no Brasil: 1964-1984. Bauru: EDUSC.

Aróstegui, J. (2006). A pesquisa histórica: teoria e método. Bauru: EDUSC.

Barros, H (1983). Três nobres vectores da utopia sergipana. Revista de História da Ideias, 5, 385-402.

Benda, J. (1951). La traicion de los intelectuals (La trahison des clercs). Santiago/Chile: Ediciones Ercilla.

Bielschowsky, R. (1996). Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimentismo. Rio de Janeiro: Contraponto.

Bobbio, N. (1997). Os intelectuais e o poder. São Paulo: UNESP.

Bonifácio, M. F. (1989). António Sérgio: o historiador comprometido. Penélope: Revista de História e Ciências Sociais, 2, 129-142. Recuperado de https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2690779

Bourdieu, P. (2004). Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense.

Bourdieu, P. (2007). Meditações Pascalianas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Burawoy, M. (2010). O Marxismo encontra Bourdieu. Campinas: Unicamp.

Carvalho, M. A. R. (2007). Temas sobre a organização dos intelectuais no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 22(65), 17-31. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092007000300003

Cazetta, F. (2017). Intelectuais conservadores e a luta pelo poder: Le Bon, Sorel, Action Française e o integralismo lusitano. História (São Paulo), 36(2), 1-24. Disponível em http://historiasp.franca.unesp.br/intelectuais-conservadores-e-a-luta-pelo-poder-le-bon-sorel-action-francaise-e-integralismo-lusitano/

Colistete, R. P. (2002). A força das ideias: a CEPAL e o industrialismo no Brasil no início dos anos 1961-1964. Em T. Szmrecsányi e W. Suzigan (orgs.). História econômica do Brasil contemporâneo (pp. 121-145). São Paulo: EDUSP.

Cruz, M. B. (1983). A oposição eleitoral ao Salazarismo. Revista de História das Ideias, 5(2), 701-781.

Dosse, F. (2003). História em migalhas. Bauru: EDUSC.

Eakin, P. J. (2019). Vivendo autobiograficamente: a construção de nossa identidade narrativa. São Paulo: Letra e Voz.

Fico, C. (2017). Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas. Tempo e Argumento, 9(20), 5‐74. DOI: https://doi.org/10.5965/2175180309202017005

Figueiredo, A. C. (1993). Democracia ou reformas? São Paulo: Paz e Terra.

Fitas, M. R. (2010). Seara Nova: Tempos de mudança… e de perseverança (1940-1958). (Dissertação de mestrado inédita). Universidade do Porto, Portugal.

Furtado, C. (1962) A pré-revolução revolução brasileira. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.

Furtado, C. (1964). Dialética do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.

Furtado, C. (1983). Auto-retrato intelectual. Em F. Oliveira (org.). Celso Furtado. São Paulo: Ática.

Furtado, C. (1997). Celso Furtado: obra autobiográfica (3 tt.) Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Furtado, C. (2000). Formação Econômica do Brasil. São Paulo: PubliFolha.

Gomes, P. A. (2015). “Renascença Portuguesa” e a “Seara Nova”. Em A. Pinho (org.). Proença, Cortesão, Sérgio e o Grupo Seara Nova. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.

Gramsci, A. (2004). Cadernos do Cárcere (vol. 1 e 5). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Hobsbawm, E. (1998). Sobre história. São Paulo: Cia das Letras.

Leal, E. C. (2015). O grupo Seara Nova, a crise nacional e a “ilusão sobre os governos de técnicos”. Alguns aspectos (1921-1924). Em A. Pinho (org.), Proença, Cortesão, Sérgio e o Grupo Seara Nova. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.

Magalhães-Vilhena, V. (1975). António Sérgio: o idealismo crítico e a crise da ideologia burguesa. Lisboa: Seara Nova.

Mallorquín, C. (2014). Celso Furtado. In L. B. Pericás e L. Secco, Intérpretes do Brasil: clássicos, rebeldes e renegados (pp. 287-303). São Paulo: Boitempo.

Mannheim, K. (1968). Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar.

Mattos, M. B. (2008). O governo João Goulart: novos rumos da produção historiográfica. Revista Brasileira de História, 28(55), 245-263. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-01882008000100012

Mazucato, T. (2020). A trajetória intelectual de K. Mannheim: da filosofia à política. (Tese de doutoramento inédita). UNESP, Brasil.

Melo, D. (2014). O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão. Em D. Melo (org.), A miséria da historiografia: uma crítica ao revisionismo contemporâneo (pp. 157-188). Rio de Janeiro: Consequência.

Miceli, S. (2001). Intelectuais à brasileira. São Paulo: Cia das Letras.

Moraes, R. (1987). Planejamento: ditadura ou democracia? (Tese de doutoramento inédita). FFLCH/Universidade de São Paulo, Brasil.

Oliveira, F. (2003). Crítica à razão dualista –O ornitorrinco. São Paulo: Boitempo. Paz e Terra.

Pécaut, D. (1990). Os intelectuais e a política no Brasil: entre o povo e a nação. São Paulo: Ática.

Pereira, L. C. B. (2005). Sempre na luta, exigindo reflexão. Revista de Economia Política, 25(2). Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572005000200010

Pinho, A. (2015). O grupo Seara Nova em seus ideais e propósitos fundadores. Em A. Pinho (org.), Proença, Cortesão, Sérgio e o Grupo Seara Nova (pp. 17-26). Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.

Pinho, R. V. (2012). António Sérgio e a ideia de Uno unificante: idealismo, metafísica e gnosiologia. (Tese de doutoramento inédita). Universidade de Lisboa, Lisboa- Portugal.

Prebisch, R. (1981). Prefácio. Em O. Rodriguez, Teoria do subdesenvolvimento da CEPAL. Rio de Janeiro: Forense.

Príncipe, J. (2012). Quatro novos estudos sobre António Sérgio. Casal de Cambra/Sintra: Caleidoscópio.

Reis, B. C. (2019). Olhando para dentro –1930-1960. Em A. C. Pinto e N. G. Monteiro, História política contemporânea: Portugal: 1808-2000 (pp. 213-264). Lisboa: Objectiva.

Ricoeur, P. (2007). A memória, a história, o esquecimento. Campinas: UNICAMP.

Rouanet, S. P. (1996). A Deusa Razão. Em A. Novaes (org.). A crise da razão. São Paulo: Cia das Letras.

Santos, M. O. (1998). Nação e mundialização no pensamento de Celso Furtado. (Tese de doutoramento inédita). IFCH/Universidade de Campinas, Brasil.

Serrão, J. A. (1984). António Sérgio –uma antologia. Lisboa: Horizonte Universitario.

Sérgio, A. (1925). Soberania do Povo. Revista Seara Nova, 47.

Sérgio, A. (1934). Cadernos da “Seara Nova”: Estudos políticos e sociais –Democracia. Lisboa: Seara Nova.

Sérgio, A. (1948). Confissões de um cooperativista. Lisboa: Inquérito.

Sérgio, A. (1955). Ensaios (t. V.). Lisboa: Publicações Europa-América.

Sérgio, A. (1958). Ensaios (t. VIII). Lisboa: Guimaraes Editores.

Sérgio, A. (1971). Obras completas –ensaios (t. I). Lisboa: Sá da Costa.

Sérgio, A. (1972a). Obras completas –ensaios (t. III). Lisboa: Sá da Costa.

Sérgio, A. (1972b). Obras completas –ensaios (t. II). Lisboa: Sá da Costa.

Sérgio, A. (1972c). Obras completas –ensaios (t. IV). Lisboa: Sá da Costa.

Sérgio, A. (1978). Breve introdução da História de Portugal. Lisboa: Sá da Costa.

Silva, F. C. T. (2003). Crise da ditadura militar e o processo de abertura política no Brasil, 1974-1985. Em L. A. N. Delgado e J. Ferreira (orgs.). O Brasil Republicano: o tempo da ditadura (pp. 243-282). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Sirinelli, J. F. (2003). Os intelectuais. Em R. Rémond (org.), Por uma história política. Rio de Janeiro: FGV.

Teixeira, A. B. (2015). A ideia de democracia em Raul Proença e António Sérgio. Em A. Pinho (org.), Proença, Cortesão, Sérgio e o Grupo Seara Nova. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.

Toledo, C. N. (1977). ISEB: fábrica de ideologias. São Paulo: Ática.

Toledo, C. N. (2004). 1964: Golpismo e democracia. As falácias do revisionismo. Crítica Marxista, 19, 27-48.

Winock, M. (2000). A traição dos intelectuais. Em O século dos intelectuais (pp. 248-257). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.




DOI: https://doi.org/10.18234/secuencia.v0i114.1845

Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.


Copyright (c) 2022 Laurindo Mekie Pereira

Licencia de Creative Commons
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional.


Esta obra se encuentra bajo una Licencia Creative Commons   

Atribución-NoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0)

Usted es libre para: Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato Adaptar — remezclar, transformar y crear a partir del material

El licenciante no puede revocar estas libertades en tanto usted siga los términos de la licencia Bajo los siguientes términos: Atribución — Usted debe darle crédito a esta obra de manera adecuada, proporcionando un enlace a la licencia, e indicando si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo del licenciante. NoComercial — Usted no puede hacer uso del material con fines comerciales. No hay restricciones adicionales — Usted no puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros hacer cualquier uso permitido por la licencia.


Secuencia. Revista de historia y ciencias sociales es una publicación cuatrimestral, de acceso abierto, editada por Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora. http://www.mora.edu.mx/ Plaza Valentín Gómez Farías núm. 12, col. San Juan Mixcoac, Deleg. Benito Juárez, 03730, México, D. F., conmutador: 5598-3777.

Directora editorial y/o editor responsable: Dra. Claudia Patricia Pardo Hernández cpardo@mora.edu.mx Reservas de derechos al uso exclusivo núm.: 04-2014-072511422000-102, ISSN: 0186-0348. ISSN electrónico: 2395-8464. Último número: Año 36, Volumen 37, número 1 (112), enero-abril, 2022. Responsable de la coordinación de este número: Yolanda Martínez Vallejo, con domicilio en: Plaza Valentín Gómez Farías núm. 12, col. San Juan Mixcoac, Deleg. Benito Juárez, 03730, Ciudad de México, tel. 5598-3777, ext. 3141, secuencia@mora.edu.mx

Responsable de la última modificación de este número: Francisco Rafael Marín Martínez, frmarin@mora.edu.mx con domicilio en: Plaza Valentín Gómez Farías núm. 12, col. San Juan Mixcoac, Deleg. Benito Juárez, 03730, Ciudad de México, tel. 5598-3777, ext. 3108. Fecha de última modificación: 19-12-2017

Las opiniones expresadas por los autores no necesariamente reflejan la postura del editor de la publicación. Queda prohibida la reproducción total o parcial de los contenidos e imágenes de la publicación sin previa autorización.